Ela desfila de calcinha na frente da janela
Fumando um do bom, perfumando a favela
Pra desacatar as vizinhas, velhas e donzelas
Não tem outra, abusada, bandida…. Só ela!
Aquela coisinha miuda, sem peito nem bunda…
Cresceu… cresceu e escolheu ser gostosa pra caralho,
só pra calar a boca dos menó otário
que um dia desprezou ou achou que “tava uva”
Ela agora anda igual madame,
desfilando no que um dia foi andaime,
e foi visto levantar como castelo.
Dona da rua, reina, quase sempre nua
De shortinho no mínimo. Um mimo.
Faça sol ou faça chuva, bruta!
— Dieu C’est Moi
